O Rato do campo e o Rato da cidade
Fábula de Esopo
Um rato do campo tinha por amigo um outro da cidade, e o
convidou para que fosse comer na campanha. Mas como só podia oferecer-lhe trigo
e ervas, o rato da cidade lhe disse:
- Sabes amigo, que levas uma vida de formiga? Por minha vez, possuo bens em abundância. Vem comigo e a tua disposição os terás.
Partiram ambos para a cidade. Mostrou o rato da cidade a seu amigo trigo e legumes, figos e queijo, frutas e mel. Maravilhado, o rato do campo bendizia seu amigo de todo o coração e renegava sua má sorte. Enquanto assim se divertiam, um homem de repente abriu a porta. Espantados pelo ruído os dois ratos de lançaram temerosos a um buraco. Voltaram logo a buscar figos secos, porém outra pessoa entrou no lugar e, ao vê-la, os dois se precipitaram novamente atrás de um toco para se esconder. Então o rato do campo, esquecendo de sua fome, suspirou e disse ao rato da cidade:
- Adeus, amigo, vejo que comes até te fartar e que estás muito satisfeito; porém, é a preço de mil perigos e constantes temores. Eu, por minha vez, sou um pobretão e vivo mordiscando a cevada e o trigo, mas sem ter que fugir nem ter temores sobre nada.
É tua a decisão de escolher dispor de certos luxos e vantagens que sempre vão unidos a sustos e dificuldades, ou viver um pouco mais austeramente, mas com serenidade.
- Sabes amigo, que levas uma vida de formiga? Por minha vez, possuo bens em abundância. Vem comigo e a tua disposição os terás.
Partiram ambos para a cidade. Mostrou o rato da cidade a seu amigo trigo e legumes, figos e queijo, frutas e mel. Maravilhado, o rato do campo bendizia seu amigo de todo o coração e renegava sua má sorte. Enquanto assim se divertiam, um homem de repente abriu a porta. Espantados pelo ruído os dois ratos de lançaram temerosos a um buraco. Voltaram logo a buscar figos secos, porém outra pessoa entrou no lugar e, ao vê-la, os dois se precipitaram novamente atrás de um toco para se esconder. Então o rato do campo, esquecendo de sua fome, suspirou e disse ao rato da cidade:
- Adeus, amigo, vejo que comes até te fartar e que estás muito satisfeito; porém, é a preço de mil perigos e constantes temores. Eu, por minha vez, sou um pobretão e vivo mordiscando a cevada e o trigo, mas sem ter que fugir nem ter temores sobre nada.
É tua a decisão de escolher dispor de certos luxos e vantagens que sempre vão unidos a sustos e dificuldades, ou viver um pouco mais austeramente, mas com serenidade.
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